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Aldeia de Sistelo

A aldeia de Sistelo, intitulada como “pequeno Tibete português”, tem nos socalcos uma marca identitária única em todo o país. Os socalcos, moldados durante centenas de anos pela força do homem com o propósito de transformar um terreno montanhoso e hostil em terreno cultivável para produção de cereais e pastagem para raças de vacas autóctones, conduzem as águas por um sistema específico de regadio, transformando um território montanhoso inóspito num local eco sustentável para a agricultura e pecuária. 

Vista do alto da serra, a aldeia parece um puzzle, onde as casas se encaixam sobre o terreno hostil. As casas tradicionais de granito, os moinhos e os espigueiros perdem dimensão face à grandiosidade daquele vale inclinado e encaixado, que se faz acompanhar pelo rio Vez. 

Nos limites do Parque Nacional Peneda-Gerês, em Arcos de Valdevez, Viana do Castelo, fica um passadiço perfeito para percorrer entre lagos de água e socalcos verdes, entre floresta densa e marcos históricos.

O percurso dos Passadiços do Sistelo, e o trilho antes e depois do passadiço propriamente dito, permite ver o Castelo do Visconde de Sistelo, os socalcos do “Tibete”, o lavadouro, a Ponte Oitocentista, alguns moinhos abandonados, abrigos naturais antigos, antigas casas de guardas florestais. Ao longo do trilho pode ainda ver alguns dos pontos mais icónicos da região, como a Ermida de Nossa Senhora dos Aflitos e as Capelas de Santo António, São João Evangelista, Senhora dos Remédios e Senhora do Carmo e subir ao miradouro do Chã da Armada e admirar a vista panorâmica. No final do passadiço há o Parque de Merendas de Sistelo.

O concelho de Arcos de Valdevez e a Ecovia do Vez, onde se insere o Passadiço do Sistelo, fazem parte da Reserva Mundial da Biosfera. Estas reservas são definidas pela UNESCO como laboratórios vivos da conservação de paisagens, ecossistemas e espécies e plataformas de investigação, monitorização, educação e sensibilização. O Rio Vez e o Rio Lima também estão integrados na lista de Sítios de Importância Comunitária da Rede Natura 2000 (Rede Ecológica da União Europeia), pela importância e raridade da sua fauna e flora.

Os socalcos verdes da região, junto ao rio Vez, deram-lhe a alcunha de Tibete português. Os socalcos são feitos pelo homem, trabalhados pela população, e representativos da sua relação com a natureza. De origem medieval, Sistelo viu logo o seu território organizado pela acção humana, com o homem a guardar as zonas com melhor insolação para os núcleos de espigueiros, a usar a margem do rio para a implantação de moinhos, e a aproveitar as altitudes de montanha para os estreitos socalcos e levadas onde se cultiva o milho desde o século XVI.

A paisagem cultural da Aldeia de Sistelo está classificada como monumento nacional. Foi o primeiro reconhecimento do género a ser atribuído em Portugal, justificado no decreto por a Paisagem Cultural de Sistelo ser “composta por um espaço natural de superior qualidade paisagística, natural e ambiental, ao qual se soma um notável património etnográfico e histórico cuja preservação e autenticidade é fundamental garantir”.

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  • Reserva de toda a casa (T3): 150 € / noite (no mínimo 2 noites em baixa temporada, 3 noites em julho e setembro e 5 noites em agosto)
  • Reserva para 2 Pax (T1): 80 € / noite (no mínimo 2 noites em baixa temporada, 3 noites em julho e setembro e 5 noites em agosto)

Não temos pequeno-almoço, mas oferecemos uma cesta de boas-vindas.

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